Presidente afastado da Coreia do Sul é denunciado por insurreição

O Ministério Público da Coreia do Sul denunciou no domingo (26) o presidente do país, Yoon Suk-yeol, por supostamente liderar uma insurreição e por abuso de poder ao declarar lei marcial em dezembro do ano passado. A denúncia foi feita dois dias antes do término de um período de reclusão para que Yoon seja interrogado.

Yoon, que está sob prisão preventiva desde o último dia 15 de janeiro, foi acusado formalmente pelo Ministério Público a pedido do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários (CIO). No início do dia, um tribunal de Seul havia negado dois pedidos sucessivos da promotoria para estender o mandado de prisão de Yoon para interrogatório, depois que ele se recusou repetidamente a depor.

A promotoria decidiu prosseguir com a denúncia após analisar as provas disponíveis no caso e julgar que essa era a melhor opção antes que o período de detenção de Yoon expirasse. Por lei, na Coreia do Sul, um suspeito pode ser mantido em detenção por um período máximo de 10 dias, a menos que uma ordem para estender o período seja concedida ou que o suspeito seja formalmente acusado.

Wemilly Moraes